Rajoy volta a atacar com novas propostas no que respeita à política de imigração, prometendo pôr em prática, caso ganhe as eleições do próximo mês, a cartilha dos quatro pontos, que é como quem diz, o "visado por puntos".
Neste divertido jogo de emigras tu ou emigro eu, os concorrentes serão avaliados segundo os seguintes critérios: 1) conhecimento da língua espanhola; 2) capacitação profissional; 3) conhecimento do sistema legal espanhol; 4) conhecimento da cultura espanhola.
Pondo as coisas em pratos limpos, Rajoy pretende, com pezinhos de lã, dar a silenciosa prioridade à entrada em Espanha de indivíduos católicos, latino-americanos e hispanoparlantes, empurrando a emigração muçulmana, magrebina e árabe directamente para o último lugar de uma dessas filas intermináveis que só os emigrantes conhecem.
Outra das importantes medidas será restringir o uso do véu islâmico (não falamos de burka mas do lenço na cabeça que deixa a cara destapada).
Esta medida, no entanto, não rouba os seus fundamentos à França, que proibe não só o uso do véu mas a ostentação de qualquer símbolo religioso nas escolas públicas, para que ninguém se esqueça em nenhum momento que a França é um Estado Laico.
Para Rajoy o véu é um símbolo de discriminação feminina, pelo que integra a medida de restringir/proibir o seu uso na chamada Lei da Igualdade.
Gostava de saber quais são os conteúdos da chamada Lei da Liberdade, porque às vezes estas coisas baralham-me um bocado.
Conheço várias muçulmanas.
Umas de cara destapada e umbigo à mostra, outras com lenço na cabeça e vestimentas mais recatadas.
Sei que cada uma delas, vivendo fora do seu país, tem liberdade total nestas suas escolhas, fazendo opções exclusivamente pessoais no que respeita à sua indumentária.
Uma coisa é certa: não gostava nada que rajoy viesse bisbilhutar o meu guarda-roupa.
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